Mecias de Jesus aciona PGR para apurar responsabilidades e omissões em fraudes no INSS

Líder do Republicanos quer recomendação a ministério para restabelecer divulgação de dados públicos

- Fonte: Lauro Jardim (O Globo)
13/05/2025 07h04 - Atualizado há 4 horas
Mecias de Jesus aciona PGR para apurar responsabilidades e omissões em fraudes no INSS
Foto: Agência Senado

O líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus (RR), pediu à PGR que apure as responsabilidades civis, administrativas e penais de dirigentes e servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social pelos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

O senador pleiteia a investigação de omissões administrativas e de fiscalização institucional relacionadas às fraudes e à interrupção da transparência sobre dados essenciais à gestão previdenciária. E também quer que Paulo Gonet e sua equipe adotem medidas judiciais para reparação dos danos coletivos, sobretudo a devolução immediata de verbas de natureza alimentar ilicitamente subtraídas dos beneficiários.

Na representação, o parlamentar argumenta que, apesar de haver investigação da Polícia Federal em curso, "a gravidade e a dimensão sistêmica das irregularidades exigem a atuação institucional do Ministério Público Federal para além da esfera criminal", o que inclui responsabilidades administrativas, civis e coletivas, inclusive por ato de improbidade.

Segundo o documento, o governo demonstra "completo descontrole sobre a extensão dos prejuízos" e "não há qualquer estimativa oficial sobre o montante total desviado, tampouco esclarecimentos sobre a origem dos recursos que serão utilizados para devolver os valores aos beneficiários".

O governo anunciou que vai começar a devolver R$ 292,7 milhões a partir do próximo dia 26.

Na peça, o senador sustenta ainda que há indícios de determinação interna para suspender a divulgação de dados essenciais sobre a situação operacional do INSS, o que "compromete o controle social, a transparência administrativa e o exercício da fiscalização parlamentar". São informações como fila de espera, tempo médio de concessão, número de requerimentos, impacto orçamentário e força de trabalho.

Entre os pedidos, também consta a comunicação ao TCU para análise do dano ao erário e fiscalização de contratos e a recomendação ao ministério da Previdência para esclareça formalmente a situação da divulgação de dados públicos e restabeleça imediatamente a publicidade deles.

 


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