Hiran e senador cearense batem boca com senador cearense na CPI das Betis: "Quem manda aqui sou eu"

Presidente da CPI das Bets discutiu com colega de Senado durante depoimento de Virginia Fonseca, que tem contratos milionários com empresas

- Com informações: Metropoles
13/05/2025 20h36 - Atualizado há 12 horas
Hiran e senador cearense batem boca com senador cearense na CPI das Betis: Quem manda aqui sou eu
Hiran ao lado de Virginia Fonseca na sessão desta terça-feira na CPI das Betis. Foto: Agência Senado

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, o senador roraimense Hiran Gonçalves (PP) bateu boca com o senador Eduardo Girão (Novo-CE) nesta terça-feira (13), durante o depoimento da influenciadora Virginia Fonseca. O cearense sugeriu que o colegiado terminaria “em pizza” e cobrou o funcionamento, inclusive, aos fins de semana, ignorando que o Congresso não funciona aos sábados e domingos.

“Não vou. Se o senhor quiser, senta aqui, se torna presidente e faz o que quiser. Enquanto eu for presidente, quem manda nesta pauta sou eu, e assumo todos os ônus e bônus. Aqui (o senador faz o gesto de segurar o próprio pulso), ninguém pega”, disse Hiran.

Antes, o presidente da CPI disse que questões sobre crimes seriam responsabilidade da polícia.

Girão reclamou: “Como é, presidente? Esta não é uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar a verdade? Pode ter acontecido uma lavagem de dinheiro, presidente. Pode marcar (sessões ao sábado), que virei”.

Hiran rebateu, sobre o trabalho aos fins de semana: “Eu nunca vi, e não virei, pois trabalho sábado e domingo no estado. E não é por sua causa que trabalharei sábado e domingo aqui, só Jesus Cristo [poderia fazê-lo trabalhar]”.

O depoimento de Virgínia Fonseca foi conturbado. A influenciadora é uma das mais seguidas do Brasil e causou tumulto até com funcionários do Senado. O cantor Zé Felipe, filho do cantor Leonardo e marido da digital influencer, também compareceu. Ela se atrapalhou e negou irregularidades nos contratos milionários com empresas de apostas. Uma delas foi alvo da polícia sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro.

Ao ser questionada qual o maior valor já arrecadado com a divulgação de casas de apostas, Virgínia fez uso da sua prerrogativa de se manter em silêncio. O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu esse direito á influenciadora em questões ela considere ter possibilidade de incriminá-la. A digital influencer também negou receber parte do dinheiro das perdas de apostadores que entrem nas plataformas usando seu link.

 


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