Maduro não é presidente, é chefe de cartel de drogas, diz Marco Rubio

Secretário de Estado dos EUA reiterou que o regime chavista não é legítimo na Venezuela

27/07/2025 09h19 - Atualizado há 6 horas

O governo Donald Trump voltou a acusar o ditador Nicolás Maduro de chefiar uma organização criminosa e reiterou que o regime chavista não é legítimo. A declaração mais incisiva foi feita neste domingo, 27, pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, em uma publicação no X:

A publicação foi feita dois dias após o Departamento do Tesouro dos EUA classificar o Cartel de Los Soles como uma organização terrorista internacional

Segundo Washington, o grupo é comandado por figuras de alto escalão do governo venezuelano e estaria envolvido no apoio a outras facções criminosas, como o Tren de Aragua (da Venezuela) e o Cartel de Sinaloa (do México).

Em nota, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental também responsabilizou Maduro pela atuação do cartel:

“Gerenciado pelo ditador Nicolás Maduro, esse grupo apoia terroristas que invadem nosso país para traficar drogas, enriquecer e infligir violência às comunidades americanas. Com essa designação, os Estados Unidos usarão todos os recursos à nossa disposição para impedir que Maduro continue lucrando destruindo vidas americanas e desestabilizando nosso hemisfério.”

Com a decisão, os EUA passam a congelar os bens de membros do cartel sob sua jurisdição e a dificultar transações financeiras internacionais, além de poder revogar vistos de envolvidos. 

As sanções também miram o sistema financeiro global, como forma de asfixiar o financiamento de atividades ilícitas.

Fraude nas eleições

O governo Trump, assim como boa parte da comunidade internacional, não reconhece o resultado das eleições de 2024 que reelegeram Maduro, e alegam que houve fraude. Washington reconhece Edmundo González, o principal opositor, como vencedor legítimo do pleito.

Desde janeiro, os EUA oferecem uma recompensa de R$ 150 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de narcoterrorismo.

O endurecimento da retórica contra Maduro acontece no momento em que o governo Trump avalia autorizar o retorno da Chevron à Venezuela.

A petrolífera teve sua licença suspensa no início do ano, mas os termos de um novo acordo ainda estão sendo discutidos — inclusive no contexto das negociações que permitiram a libertação de dez cidadãos americanos presos pelo regime chavista.

 


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