Operação da Polícia Federal mira PCC em Roraima e prende 17 'gerentes' do tráfico de crack e K9

02/10/2025 11h09 - Atualizado há 3 horas
Operação da Polícia Federal mira PCC em Roraima e prende 17 'gerentes' do tráfico de crack e K9
Foto: PF

A FICCO/RR (força integrada conjunta da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e as secretarias de Justiça e Cidadania e Secretaria de Segurança) deflagrou nesta quinta-feira (2), em Boa Vista, a Operação Sucursal para desarticular tráfico drogas em Roraima.

Foram cumpridos 17 mandados de prisão e 7 mandados de busca contra suspeitos de atuarem na distribuição e venda direta de drogas como crack e K9.

A Polícia Federal (PF) prendeu pessoas apontadas como "gerentes de pontos de venda" de drogas como crack e K9 ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação cumpriu ainda sete mandados de busca em endereços relacionados ao grupo.

A investigação teve início após a Operação Franchising, que revelou um modelo estruturado de venda e uma logística coordenada no fornecimento interestadual de drogas, evidenciando a atuação organizada dos envolvidos. Os investigados serão indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

Ao todo, os alvos da operação respondem por 101 crimes, incluindo homicídiosroubosestupros — alguns coletivos — e corrupção de menores, além de tráfico e associação para o tráfico.

As apurações começaram em 2024, durante a Operação Franchising, quando foi identificado um esquema estruturado de distribuição. A análise de celulares apreendidos revelou contabilidade detalhada, vídeos e registros que comprovam a prestação de contas entre os gerentes e a cúpula da facção.

Mesmo com prisões anteriores, a investigação apontou que o PCC substituía rapidamente os operadores para manter os pontos ativos. Em um dos casos, em novembro de 2024, um gerente foi flagrado transportando 14 celulares que seriam entregues a novos responsáveis pelas “lojas”.

PCC é uma facção criminosa originada em São Paulo na década de 1990, inicialmente dentro do sistema prisional. Atualmente, é considerada a maior organização criminosa do país, com atuação que vai além das penitenciárias, controlando o tráfico de drogas em diversos estados. A facção se estruturou com hierarquia, regras próprias e forte capacidade financeira.

FONTE: Polícia Federal
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