Hoje, as operações sofrem com problemas de logística. As Forças Armadas desativaram um ponto de apoio dentro da reserva, que permitia o reabastecimento dos helicópteros de fiscalização.“Depois de maio, as ações fiscalizatórias arrefeceram, perderam a frequência, e atividade foi retornando, principalmente com o suporte logístico aéreo. E, então, essas aeronaves clandestinas continuam voando no território. Elas estão dificultando muito o combate ao garimpo ilegal aqui”, afirma Felipe Finger, fiscal do Ibama.
O Palácio do Planalto declarou que a Força Nacional de Segurança Pública tem intensificado as atividades na Terra Yanomami e que e o Ministério da Saúde enviou agentes com medicamentos e testes rápidos para realizarem a busca ativa de pacientes de malária.“A minha observação: malária tem cura, desnutrição tem cura, diarreia tem cura, verme tem cura. Então, na Terra Yanomami, o principal vetor com que estamos sofrendo hoje em dia, não tem infraestrutura. O posto de saúde tem de ser abastecido, tem de ser qualidade, tem que ser mais profissionais para fazer tratamento na Terra Yanomami”, diz Dario, vice-presidente da Associação Yanomami Hutukara.