07/02/2024 às 10h17min - Atualizada em 07/02/2024 às 10h17min

Governo oficializa afastamento de Cecília da Sesau e da CER e confirma Edson Castro como secretário interino na Saúde

Cecília Lorenzon foi afastada do comando da Sesau na sexta-feira da semana passada (2), mas somente hoje (7) o governo oficializou sua exoneração com o respectivo decreto sendo publicado no Diário Oficial do Estado, Edição N°: 4614, com data do dia 2.

Mesmo oficializando a saída de Cecília da Secretaria de Saúde, seu padrinho Antonio Denarium (PP), optou por não usar o termo “exoneração”, para determinar a perda do cargo, mas por “afastar do exercício da função pública”.

Cecília perdeu também o cargo de liquidante da Companhia Energética de Roraima (CER), que faliu há anos mas se mantém na estrutura estadual, sangrando os cofres públicos e servindo de cabide de empregos políticos.
No mesmo Diário Oficial está publicado o decreto de nomeação do médico Edson Castro Neto, que assume o comando da Secretaria de Saúde (Sesau) de Roraima de forma interina.

A desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) havia determinado também que Cecília ficasse proibida de ter acesso à secretaria, além de ser nomeada ou continuar no exercício de cargos comissionados, efetivos ou políticos, de licitar com o Poder Público em todas as suas esferas.

A decisão também prevê que qualquer órgão publico está proibido de contratar ou licitar com pessoas jurídicas que tenham Cecília como uma das partes do quadro societário.
 
OPERAÇÃO HIGEIA
 
Cecília Lorenzon foi um dos alvos da Operação Higeia, deflagrada na última sexta-feira (2) para apurar uma suposta fraude na realização de cirurgias ortopédicas, e teve o pedido de afastamento do cargo de Secretária de Saúde determinado pela Justiça Federal. Horas depois, O Governo de Roraima confirmou o afastamento de Cecília Lorenzon. Ela ocupava o cargo deste fevereiro de 2022.

A casa da ex-secretária foi alvo de buscas e apreensão durante a operação Higeia. Policiais federais também cumpriram mandados de buscas e apreensão na sede da Secretaria de Saúde (Sesau) e no Hospital Geral de Roraima (HGR).

De acordo com as investigações da Polícia Federal, as contratações de empresas que prestam serviço para a Saúde foram feitas “sem um estudo técnico preliminar comprovando a necessidade interna do serviço, desconsiderando auditorias anteriores do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU)”.

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