Com a posse da nova direção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa segunda-feira (3), às 19 horas, o que se evidencia não são apenas a entronização dos novos ministros tendo à frente a veterana Carmem Lúcia que ocupará a Presidência.
Estará em evidência também a retomada dos julgamentos que estarão agendados já para as primeiras sessões, sobretudo aqueles cujos personagens são figuras proeminentes, como é o caso de Antonio Denarium (PP), cassado em Roraima em três ocasiões por crimes cometidos na campanha da reeleição de 2022.
Carmem Lúcia presidirá os trabalhos de plenário mas o réu terá como principal carrasco a ministra-relatora Izabel Galotti que já ofereceu denúncia em um dos processos onde no seu relatório recomendou pela perda dos mandatos de Denarium e de seu vice Edilson Damião.
Outros dois processos também estarão prontos para receber relatório de Galotti e em ambos a Procuradoria Geral Eleitoral já concluiu o parecer recomendando a cassação dos mandatos da dupla Denarium/Damião.
Vai afundando o Estado
Observações bem fundamentadas da ex-prefeita Teresa Surita (MDB), chama a atenção do povo de Roraima para o estrago em que a atual gestão está fazendo na vida das pessoas.
Segundo Teresa Roraima amarga mais dois recordes negativos nas áreas que mais afetam a vida da população: saúde e educação.
Nos governos de Denarium alcançamos o penúltimo lugar no ranking nacional na desigualdade na educação. E uma verdadeira tragédia na saúde com 0,14 médicos para cada 1.000 habitantes.
“No lugar de multiplicar as conquistas, o atual governo afunda nosso estado. Não podemos mais aceitar. Esse atraso vai ficar no passado!”, escreveu
Teresa está absolutamente crédula na cassação de Denarium no TSE e tem sido impiedosa na crítica ao Governo de Denarium. E sempre que se manifesta procura dosar a exprobração na medida que o assunto requer.
De quem é a competência de investigar?
Não sei a quem cabe investigar, mas tá hora de alguém cobrar do Governo de Roraima a responsabilidade por uma regularidade razoável na veiculação do Diário Oficial do Estado.
Há anos o principal órgão que abriga publicações oficiais do Estado não circula em todos os dias úteis do mês. Em maio, por exemplo, com 31 dias do mês corridos, apenas 17 edições foram disponibilizadas. A última no dia 24/5.
A defasagem é gigantesca entre dias úteis e edições publicadas. Neste ano de 2024, nos 124 dias corridos entre os meses de janeiro a maio, houve apenas 98 edições veiculadas.
Pior foi em 2023: no ano de 365 dias, 237 edições do DOE foram disponibilizadas na internet apenas.
Michelli e Bozo em Roraima
A ex-primeira dama do Brasil Michelle Bolsonaro esteve em Boa Vista no sábado (1) para eventos do Partido dela, o PL. O marido, Bozo Bolsonaro, participou da reunião do PL Mulher roraimense por meio de videochamada.
O que seria uma reunião de enaltecimento à mulher roraimense pela destacada participação na política e pela posse de Katia Cilene – uma indígena – no comando do PL Mulher no Estado, acabou por se transformar num comício de chibatadas no casal Janja/Lula.
De cada dez palavras proferidas por Michelle, em 8 ela citou a atual primeira-dama e o marido, mas sem proferir o nome. “São capitalistas travestidos de socialistas, amam que o capitalismo pode oferecer”, disse na crítica.
Aliás o rancor e o revanchismo político foram as únicas impressões deixadas e boa vista pela mulher de Bozo Bolsonaro.
VENEZUELA: eleição endurece para Maduro
Se as eleições presidenciais venezuelanas se realizassem amanhã, Nicolás Maduro venceria mas não tem mais aquela folga confortável de 54%.
Ganharia com 43%, seguido por Edmundo González com 32% e em terceiro lugar José Brito com 8,2%, segundo o mais recente estudo da empresa de pesquisas latino-americana Parametrica.
Segundo a pesquisa, os demais consultados inclinam-se para Antonio Ecarri com 2,15%, Javier Bertucci com 1,75%, Claudio Fermín com 1,5%, Daniel Ceballos com 1,2%, Benjamín Rausseo com 1,1%, Luis Eduardo Martínez com 0,75%. e Enrique Márquez 0,35% enquanto 8% não sabem/não respondem.
Quanto à intenção de votar no dia 28 de julho, 80,30% dos entrevistados afirmaram que com certeza participarão, 13,25% responderam que poderão votar, 3,80% afirmaram que não poderão, 1,65% foram enfáticos ao afirmar que não o farão e 1,0% não sabe/não tem opinião.