19/10/2024 às 09h33min - Atualizada em 19/10/2024 às 09h33min

TCE condena Cecília Lorenzon por irregularidades em licitações na Sesau

O Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) julgou procedente a representação contra a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e impôs multa de quase R$ 15 mil à titular da pasta Cecília Lorenzon. A decisão acatou orientações do Controle Externo e do Ministério Público de Contas de Roraima (MPC-RR).

Segundo o Tribunal, a decisão levou em consideração o descumprimento de decretos que regulavam o pregão sob o registro de preços. O levantamento constatou irregularidades em processos licitatórios conduzidos à época pela titular da Sesau. “Segundo o relatório técnico, o controle externo identificou falhas no cumprimento das normas vigentes, o que levou à responsabilização dos gestores e servidores envolvidos”, destacou o TCE-RR.

Sendo assim, a secretária de Saúde, Cecilia Lorenzon Basso, foi penalizada com uma multa no valor de R$ 14.803,80, a ser recolhida ao Fundo de Modernização da Corte de Contas. A decisão também inclui outros quatro servidores, multados em R$4.934,60 individualmente. 

Entre eles, estão: o coordenador geral de Assistência Farmacêutica, Charles Gonçalves; a gerente especial de Elaboração de Editais da Comissão Setorial de Licitação, Kelen Cristina Barbosa; o pregoeiro da Comissão Setorial de Licitação, Ricardo de Souza; e a gerente de Núcleo de Processo, Suanny Ramdharry. A soma, ao todo, representa quase R$ 35 mil.

“O TCERR determinou que as multas sejam descontadas integral ou parceladamente dos vencimentos, salários ou proventos dos responsáveis, observando-se os limites previstos na legislação pertinente”, ressaltou a instituição.

Cecília assumiu a pasta da saúde pela primeira vez em junho de 2019. Em dezembro do ano seguinte, a advogada foi exonerada do cargo a pedido. Ela retornou para o comando da Sesau em fevereiro de 2022.

Em fevereiro de 2024, a titular foi afastada do cargo por menos de 15 dias, seguindo determinação da Justiça Federal por conta de uma operação da Polícia Federal (PF) que investigava supostas fraudes em cirurgias ortopédicas. O retorno foi autorizado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
 
Fonte: FolhaWeb

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