Aqui do lado de Roraima o lugar na Venezuela que tem mais petróleo que a Arábia Saudita

Um gigante adormecido: a região perto do Brasil com mais petróleo que a Arábia Saudita e seus desafios

14/08/2025 08h13 - Atualizado há 3 dias
Aqui do lado de Roraima o lugar na Venezuela que tem mais petróleo que a Arábia Saudita
Venezuela: conheça a maior reserva de petróleo do mundo que luta para alcançar seu potencial produtivo.

Muito perto de Roraima, uma região na Venezuela esconde uma vasta riqueza petrolífera. Mesmo abrigando a maior reserva de petróleo do mundo, o país sul-americano enfrenta sérios desafios, sofrendo com as sanções econômicas e políticas que limitam sua capacidade de produção.

Em uma comparação impressionante, o Cinturão Petrolífero do Orinoco, na Venezuela, possui mais de 300 bilhões de barris de petróleo. Para se ter uma ideia, a Arábia Saudita, amplamente reconhecida por suas grandes reservas, tem um total de 267 bilhões de barris em todo o seu território.

O cinturão, que se estende por aproximadamente 56 mil quilômetros quadrados, fica às margens do rio Orinoco, na porção leste do país. O diferencial dessa reserva, além de sua vasta extensão, é o tipo de petróleo que ela concentra: pesado e extrapesado.

Esse tipo de petróleo apresenta desafios significativos, pois sua extração é complexa e exige um processo de refinamento mais caro. Esse refinamento é essencial para transformá-lo em produtos rentáveis, como a gasolina e o diesel, que são de grande demanda global.

Por que a Venezuela não consegue produzir mais?

A Standard Oil, uma empresa estadunidense de Nova Jersey, descobriu o cinturão quando perfurou o primeiro poço. Mesmo sendo conhecida há tanto tempo, essa reserva venezuelana continua sendo a maior do mundo, um verdadeiro tesouro energético.

A Venezuela não consegue prosperar com sua vasta reserva por diversas questões. Há anos, o país enfrenta sanções econômicas e políticas, além de graves problemas técnicos relacionados à extração do petróleo. Em sua melhor fase histórica, a Venezuela chegou a produzir três milhões de barris por dia.

Um momento de trégua nas sanções

Em 2023, os Estados Unidos suspenderam as sanções sobre a Venezuela por um período de seis meses. Essa trégua atraiu algumas empresas internacionais de volta ao Cinturão Petrolífero do Orinoco, reaquecendo o interesse no país.

Mesmo com o retorno das sanções, as empresas internacionais agora podem recorrer a licenças individuais, o que oferece uma flexibilidade maior para operarem no país. Essa medida ajuda a aquecer a economia venezuelana, que ainda é fortemente dependente desse recurso fóssil.


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