Ministro da Defesa e Comandantes das Forças lançam em Roraima nova fase da Operação Atlas

Na ocasião, houve demonstração operacional da interoperabilidade entre a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira

04/10/2025 18h37 - Atualizado há 2 horas
Ministro da Defesa e Comandantes das Forças lançam em Roraima nova fase da Operação Atlas
Fotos: Sargento André Souza/ CECOMSAER; Sargento Rômulo/ Exército; Soldado Moacir/ BABV

Nesta sexta-feira (3), a Base Aérea de Boa Vista (BABV) sediou o lançamento da última fase da Operação Atlas, coordenada pelo Ministério da Defesa, marcada como o maior exercício de 2025, que desenvolve a interoperabilidade das Forças Armadas, visando a proteção da Amazônia e a soberania do espaço aéreo dessa região, que possui amplos desafios e sensibilidades.

A solenidade contou com a presença do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho; do Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; do Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; do Governador do Estado de Roraima, Antônio Denarium, além de demais autoridades militares e civis convidadas. 

Durante o evento, foram apresentados todos os meios militares disponibilizados pelas três Forças Armadas para o exercício. O Exército e Aeronáutica empregam meios terrestres e aéreos em Roraima para estabelecer a superioridade aeroespacial e superar os desafios de atuação em uma das áreas mais estratégicas do Brasil, que é a Amazônia. Já a Marinha do Brasil, a partir do Pará, disponibiliza seus meios fluviais juntamente com a aeronave de patrulha P-95 Bandeirulha, também da Força Aérea Brasileira, em proteção à Foz do Amazonas.

"A Operação Atlas concretiza-se um ciclo de trabalho anual de qualificação e atestamento militar, coroando de sucesso essa jornada de atividades de diferentes segmentos de nossas organizações e ratificando a perfeita sinergia entre o Ministério da Defesa, por meio do Estado, o maior conjunto das Forças Armadas e as Forças Singulares. Tudo fazemos por defender e proteger a nossa integridade e soberania em todo o território nacional, especialmente na região amazônica", declarou o Ministro da Defesa, José Mucio.

Emprego Aéreo da FAB

A Força Aérea Componente (FAC), coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), engloba o esforço conjunto e integrado por meio de unidades aéreas capacitadas para realizar ataque ao solo, reconhecimento armado, vigilância, controle aéreo avançado e apoio aéreo aproximado. Além disso, também realiza suporte às tropas em solo, contribui na manutenção do controle aeroespacial, por meio de interceptações.

O Comandante da Aeronáutica destacou que desde a criação do Ministério da Defesa, nesses 26 anos não houve nada parecido com esse exercício. "Estamos apenas entendendo a conformidade de uma operação deste vulto com as nossas grandes forças, identificando também futuras necessidades, tudo mais aquilo que nós temos que fazer, para que a gente possa estar cada vez mais preparado para a nossa missão da Força Aérea, que é fazer o controle e a defesa do espaço aéreo e ajudar na integração nacional", completou o Tenente-Brigadeiro Damasceno.

Estão sendo empregadas as aeronaves P-95 Bandeirulha Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV – Esquadrão Netuno), sediado na Base Aérea de Belém; o A1-M, do Primeiro do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV - Esquadrão Poker), sediado em Santa Maria (RS); aeronaves A-29 Super Tucano, do Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3ºGAV - Esquadrão Escorpião), sediado em Boa Vista (RR); o helicóptero H-60L Black Hawk do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV - Esquadrão Harpia), sediado em Manaus (AM); a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 900 do Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV - Esquadrão Hórus); um C-98 Caravan do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA - Esquadrão Tracajá); Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS-ParaSar); e também o Centro de Operações Espaciais (COPE), responsável pelo controle e monitoramento dos satélites empregados em apoio ao Comando Conjunto.

 


FONTE: Agência Força Aérea
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