O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pela segunda uma pedido de “habeas-corpus” para por em liberdade dois acusados de terem participado do sequestro do jornalista Romano dos Anjos: o coronel Moisés Granjeiro de Carvalho e o ex-servidor da Assemblçeia Legislativa Luciano Benedicto Valério.
A decisão é do último dia 4 de novembro e é assinada pelo ministro Jesuíno Rissato. No despacho Na decisão, o ministro relembrou que Moisés Granjeiro fazia parte da organização criminosa e ocupava uma das funções de chefia. Além disso, mencionou que a apuração comprovou que Granjeiro monitorou a casa e a rotina de Romano antes e depois do crime.
Ele também cita que assim como Granjeiro, Luciano Benedicto também monitorou a vítima no dia anterior ao sequestro. Já no dia da prisão, ele se negou a entregar o celular sob a justificativa de ter perdido o aparelho.
“Circunstâncias que revelam a periculosidade concreta do agente e a imperiosidade da imposição da medida extrema ante a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa, no intuito de impedir a reiteração delitiva, bem como para conveniência da instrução criminal”, diz o juiz.
Eles são acusados de integrar um setor de inteligência da Assembleia, chefiado pelo deputado e então presidente da Casa, Jalser Renier (SD).
O parlamentar foi preso por ser suspeito de ser o mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos. Diferente dos outros acusados, o STJ aprovou o pedido de habeas corpus de Renier, mas solicitou medidas cautelares.
Com informações compartilhadas: Roraima em Tempo.