11/09/2024 às 15h46min - Atualizada em 11/09/2024 às 15h46min

CARTA ABERTA: Telmario Mota se diz ‘doente, falido, rejeitado e valendo menos que nada'

Telmário está preso preventivamente há cerca de um ano, por que a Justiça entendeu que ele poderia vir a atrapalhar as investigações sobre o mandante do assassinato de Antônia Araújo, mãe de sua filha, em 29 de setembro do ano passado.

Em carta aberta ex-senador Telmario Mota se diz ‘doente, falido, rejeitado e com psicológico abalado’. Preso há quase um ano, ex-senador é acusado de mandar matar a mãe de sua filha. No documento, Telmário se autodescreve como alguém “cercado de doenças e dores por todo o corpo, com falência econômica e financeira, com alta rejeição social, valendo menos que nada, com o psicológico comprometido e abalado”.

Telmário está preso preventivamente há cerca de um ano, por que a Justiça entendeu que ele poderia vir a atrapalhar as investigações sobre o mandante do assassinato de Antônia Araújo, mãe de sua filha, em 29 de setembro do ano passado. A menina acusou o próprio pai, em agosto de 2022, de tentativa de estupro. Na época ela tinha 15 anos.

Antônia iria depor contra Telmário neste caso, mas dias antes, foi morta a tiros na porta de casa, no bairro Senador Hélio Campos, em Boa Vista. O político foi então apontado como principal suspeito. Segundo investigações da Polícia Civil de Roraima, uma assessora do então senador estaria monitorando a rotina da vítima.

Ele fugiu mas foi preso em Goiás, no final de outubro. Só foi transferido para Roraima em dezembro. E em fevereiro deste ano, começou a apresentar supostos problemas de saúde para conseguir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

Na carta aberta, o ex-senador elogia o governo de Antonio Denarium (PP) e conclama aos empresários do estado a “não permitirem” que o governador seja retirado do Poder.

Denarium já foi cassado três vezes por abuso de poder econômico e má utilização de recursos públicos. Aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para saber se continua ou não no cargo.

No final da carta ele dirige palavras ofensivas e insultos ao senador Mecias de Jesus (Republicanos).


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